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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Devil May Cry 4

Análise: Devil May Cry 4 (Xbox 360)

por  lucas cardoso da costa reis
DMC4Olá leitores, bem vindos a mais uma análise aqui na central game, porém dessa vez será um pouco diferente. esta semana eu trago para vocês a análise do novo Devil May Cry e aproveito para estrear nessa análise o novo modo de vídeo análises, não mais com “Sérias Restrições Orçamentárias”, dessa vez será possível conferir o jogo com uma qualidade bem melhor das imagens. Ainda não está 100% porque não tive tempo de aprender todas as funções do meu recém adquirido aparelho de captura de vídeo e de minha nova filmadora, mas para as próximas não vou apanhar tanto para ajustar o brilho e outras características da imagem.
Como essa é a minha primeira experiência numa vídeo análise mais elaborada conto com as sugestões e comentários de todos para acrescentar mais fatores nas próximas.
Diversão e enredo (ou “Por que jogar?”)
eu não sou muito fã da série Devil May Cry, acabei jogando essa quarta versão por intermédio do nosso novo colaborador Camilo e após finalizar o jogo posso afirmar que ele é bem divertido, sei que é uma afirmação bem simples porém é o que melhor define esse jogo na minha opinião. Digo simplesmente “divertido” porque se fosse necessário avaliar de maneira mais profunda poderia afirmar que o jogo é muito limitado, para a nova geração eu esperava uma melhora não penas gráfica mais também no conteúdo do jogo, infelizmente isso não acontece, temos ainda a mesma ação frenética de sempre mas não há nada que justifique uma verdadeira “nova” versão.
É claro que a afirmação que fiz no parágrafo acima não deve impedi-lo de jogar, Devil May Cry 4 é essencialmente um jogo feito para os fãs da série, todos os elementos famosos estão lá: as animações com movimentos impossíveis/mirabolantes, mulheres boazudas, golpes estilosos, combos esmagadores, humor e personagens caricatos. As músicas são empolgantes, principalmente nos combates com os chefões do jogo.
O enredo tem reviravoltas interessantes e começa basicamente com Nero caçando Dante e no meio do caminho descobrindo que as coisas não são bem da forma que ele acredita. Apesar de bem escrito o enredo tem uma pequena “pegadinha”, na metade do jogo você controla o estreante Nero e na segunda metade joga com o veterano Dante, o problema é que as fases que você joga com o Dante são as mesmas do Nero só que de trás pra frente, já que a missão do Dante é basicamente chegar ao local de onde Nero partiu no início do jogo. Até os mestres são os mesmos, no entanto como o Dante é mais “fodão” ele mata os mestres de vez, não os deixa escapar como o iniciante Nero!
devil-may-cry-4-1.jpg
Jogabilidade e inimigos (ou “Como e em que bater!”)
A jogabilidade é a mesma das outras versões: faça combos com estilo sem sofrer dano para encher a sua barra de combo, ao avançar os níveis da barra você soma mais pontos para o seu rank que é mostrado no final das missões. Para compor os combos você pode adquirir novos movimentos para as armas e habilidades, essa compra pode ser feita no começo de cada missão ou em pontos específicos do cenário. Esse sistema de compras tem um fator bem positivo, nele você pode “resetar” as habilidades já compradas e recuperar os pontos para comprar outras, isso torna o jogo mais dinâmico já que é possível mudar seu repertório de ataques sempre que desejar.
Os inimigos são variados e surgem em pontos pré-determinados dos mapas, existem alguns puzzles bem simples que surgem de vez em quando, mas são bem simples mesmo nem chegam a interromper o fluxo de ação. Os mestres são o grande destaque do jogo, muitas vezes me peguei correndo pelas fases só pra chegar mais rápido no próximo chefão, além de ser super legal bater em monstros gigantes ao derrotá-los você ainda adquire novas habilidades (com Nero) ou armas (com Dante), no vídeo abaixo eu mostro um dos meus favoritos: um demônio sapo gigante com duas “antenas” no formato de fadinhas para atrair os desatentos.
Extras (ou “Por que jogar denovo?”)
Inicialmente temos duas opções de dificuldade para o jogo, mas esse número chega até seis já que sempre que você termina numa determinada dificuldade uma maior é habilitada para que você tente outra vez. Além de dificuldades novas outros extras são destravados como artes conceituais e um modo arena (survival). Durante o jogo também existem pontos onde você pode acessar missões secretas que ao serem completadas fornecem orbs (que podem ser usadas para comprar itens e novos slots para vida e magia), algumas dessas missões secretas não podem ser completadas na primeira vez que você joga já que alguns itens e movimentos específicos são necessários para cumprir as tarefas, o ruim é que você tem que adivinhar isso, pois nada é informado e mesmo que você não possa completar tal missão ainda é possível acessá-la e passar alguns momentos de frustração.
Veredicto
Repetirei novamente: é um jogo muito divertido e diversão é o que mais importa quando você só quer passar alguns momentos trucidando demônios, mas a falta de novidades pode afastar os mais exigentes, também considerei os extras muito singelos para encorajá-lo a jogar novamente. Fica aqui a recomendação para os fãs da série e para os fãs de bons jogos de ação sem necessidade de mecânicas avançadas.
Agora fiquem com a primeira vídeo análise dessa nova fase do GoLuck:
“Agora só me resta terminar de ler o manual da filmadora para não deixar o vídeo tão escuro da próxima vez…”

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